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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Radiodocumentário conta história dos 35 anos da Rádio Nacional da Amazônia

 Calendário da Equipe da Rádio Nacional 
da Amazônia (1995). Reprodução cedida 
por Reynaldo Bioni. 
   Ao completar 35 anos a Rádio Nacional da Amazônia reafirma seu compromisso com os ouvintes de levar música, informação, prestação de serviço e muita amizade. Para celebrar a data a jornalista Juliana Maya produziu o radiodocumentário que conta a trajetória da emissora, o "Orelhão da Amazônia", uma referência ao serviço de recados, que já possibilitaram o reencontro de centenas de  famílias. 
     A história é contada por profissionais e ouvintes que ao longo dos anos participaram da construção da identidade da Rádio Nacional da Amazônia. A Rádio conquistou, nesse período, a fidelidade de milhares - ou milhões - de ouvintes de uma região composta por nove estados. Conheça, neste radiodocumentário, a história da emissora, sua relação com os ouvintes, as radionovelas, os encontros que estimulou e os sucessos que alcançou - além das projeções para o futuro.

Radiodocumentário - "Rádio Nacional da Amazônia, o Orelhão da Amazônia" (01.09.2012)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Falando Francamente


Artemisa Azevedo, jornalista e locutora do programa Falando Francamente
Artemisa Azevedo, locutora do Falando Francamente

Em 1990, três meses antes de completar 13 anos, a Rádio Nacional da Amazônia sentiu a necessidade de construir um canal para se aliar aqueles que pedem justiça e que precisavam falar mais alto. Assim ás 14 horas, do dia 03 de junho de 1990, um domingo, foi ao ar a primeira edição do programa Falando Francamente. Na apresentação do programa estavam Carlos Moreira e Artemisa Azevedo.
O programa Falando Francamente ocupou a primeira parte do horário que antes era ocupado pelo Programa da Tarde, que havia sido criado em 1989, em que de duas em duas horas os locutores revezavam nos microfones. A outra parte do Programa da Tarde foi substituída pelo programa Show da Tarde.
O Falando Francamente no seu início tinha como propósito receber as denuncias dos ouvintes através das cartas que chegavam à emissora, e em seguida fazer apuração e buscar uma resposta para essas denuncias junto as autoridades constituídas da região.
Quando começou a apresentar o programa Artemisa já fazia sucesso na emissora, na produção de radionovelas, como Passageiros da Ilusão, Amazônia, Turmalina, As Trigêmeas, Rosana, entre outras.
 Pouco tempo depois da estréia do Falando Francamente, Artemisa Azevedo é afastada dos microfones por ter sido integrada a equipe da emissora em 1978, como produtora. Depois de seis meses afastada e do protesto dos ouvintes, Artemisa volta à apresentação do programa.
Em 1988, a Rádio Nacional da Amazônia havia recebido novos personagens, dentre eles estava Marina Couto que anos depois se integraria a produção do Falando Francamente, que entre idas e voltas, continua no programa.
Para atender as necessidades dos ouvintes o programa se transformaria, deixou as denuncias de lado e inova com entrevistas de cunho social levando noções de cidadania, saúde, educação, falando especialmente ás comunidades do interior da Amazônia.
Em 1994, após a Rádio Nacional da Amazônia firmar parceria com o Ministério da Previdência, o programa passa a apresentar o quadro Jornal da Previdência, que em 1997 dá a emissora, o seu primeiro prêmio.  O Prêmio Idéia Inovadora do Ministério da Reforma do Estado. O Jornal da Amazônia leva o prêmio por ter conseguido, além de ajudar os beneficiários da previdência com informações, diminuir a ação de indivíduos que se passavam por intermediários do INSS para roubar a aposentadoria de pessoas do interior. Este prêmio levou o Ministro da Previdência, na época, Renhold Stefhanes a visitar a Rádio Nacional.
Em 1995, o sucesso do programa continua, a mescla de realidade e fantasia que permeava as radionovelas agrada aos ouvintes. Nesse ano programa volta a receber o Prêmio Idéias Inovadoras, dessa vez pelo quadro Alô Doutor. O programa recebe ainda o Prêmio Previdência de Jornalismo, por uma entrevista realizada com o Ministro Renhold Stefhanes. 
Em 2001, Carlos Moreira deixa a apresentação do programa, e Artemisa, desde então, fica só no comando dos microfones.

Vinhetas do programa Falando Francamente.
As radionovelas que ao longo dos anos foram veiculadas pela emissora também mudaram, no inicio o tema principal era o romance, e o drama, atualmente as histórias tratam, de maneira lúdica, tema de interesse da população amazônica. Em 2003, Artemisa Azevedo vai para São Paulo, onde participa de um seminário para falar das radionovelas que produz na Rádio Nacional da Amazônia. O destaque é a radionovela “O Sol Nasce Para Todos”, veiculada naquele ano e que fala da importância do registro de nascimento.
O programa Falando Francamente recebe o seu quarto prêmio, em 2004, o Prêmio Previdência de Jornalismo, por uma série de entrevistas realizadas com os técnicos da Previdência.
Chamas da Terra e Despertar de um Coração são títulos de radionovelas veiculadas em 2005 no programa. A primeira trata do problema das queimadas e a segunda da violência sofrida pelas mulheres.
Em 2006, em função de seus trabalhos com as radionovelas, Artemisa é convidada para participar de um curso de radioteatro, na Alemanha, pela Deutsch Welle DW-AKADEMIE, Rádio pública alemã. Na ocasião Artemisa produziu junta com alguns radialistas, o conto “A Criança Redonda”. O radioclip foi premiado, como uma das melhores produções, no concurso do quinto aniversário da organização Radialistas Apasionadas y Apasionados, em que concorriam com produções de toda a América Latina.


Rádioclip - A Criança Redonda (2006)
De volta da Alemanha, Artemisa Azevedo produziu uma serie de radioclips, que tem a Lei Maria da Penha como o tema. A série faz sucesso e alcança o seu objetivo de ajudar a levar ao conhecimento das mulheres o que diz a lei.

De Volta ao Lar - primeira história, das cinco produzidas por Artemisa Azevedo sobre a Lei Maria da Penha (2006)
Em 2007, após parceria firmada entre a ONG Repórter Brasil, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos e a Radiobrás, Artemisa produz a radionovela Escravo, Nem Pensar. A produção alerta para os cuidados que se deve tomar para não cair na rede da escravidão.
Nos anos seguintes foram veiculadas as seguintes radionovelas: Meu Nome, Minha História (2009), retratando os problemas causados pela falta de documentação; A Nacional em Minha Vida (2009), baseada na história de uma ouvinte, a radionovela fala da importância da Rádio Nacional da Amazônia na vida dos ouvintes; “Bralia no Coração do Brasil (2010) presta homenagem aos 52 anos da Rádio Nacional de Brasília, e aos 50 anos da Capital Federal, Brasília; Sonhos Contra o Destino (2011) têm como tema o drama das mulheres escalpeladas.
Nas comemorações de 20 anos, em 2010, o programa Falando Francamente faz uma programação especial, em que distribui brindes aos ouvintes. A plástica do programa muda, as vinhetas são renovadas e novos quadros são criados.

Radiodocumentário produzido por Morillo Carvalho, e veiculado no programa Falando Francamente, em 03 de junho de 2010,  retrata a relação do programa com os ouvintes ao longo de seus 20 anos.
Em julho de 2011 mais uma vez o trabalho do Falando Francamente é reconhecido, a entrevista “Cuidados com a fiação nas festas juninas” é premiada na categoria Rádio do 50 Prêmio ABRACOPEL - Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade.
Ao completar 22 anos, em 2012, o Falando Francamente contempla em sua história a vida de muitos ouvintes que ao longo dos anos foram beneficiados pelo programa, seja através da veiculação de recados, atendendo pedidos musicais, levando diversão através das rádionovelas, ou na prestação de serviço, resolução de problemas através de suas entrevistas. Apresentado de segunda a sexta-feira, das 15 as 17 horas, o programa diariamente pauta temas ligados a saúde, saneamento, meio ambiente e previdência.